15 Dicas Para Pagar as Suas Dívidas

quinta, 10 de novembro de 2011

15 Dicas Para Pagar as Suas Dívidas

Às vésperas do recebimento do 13° salário ou do bônus de fim de ano dado por algumas empresas, alguns estão comemorando e fazendo planos de onde investir ou gastar o montante. Mas para muitos, a quantia será usada para pagar contas em atraso ou para garantir o pagamento de outras que chegam com o ano-novo.
Não adianta reclamar. Todo dinheiro extra, mesmo o do 13°, deve ser usado para amortizar ou quitar dívidas. A recomendação é do especialista em educação financeira Álvaro Modernell, que ensina como planejar o pagamento dos débitos e organizar a vida financeira:

 

1 – O 13º salário, assim como toda grana extra que apareça, no caso de a pessoa ter dívidas, deve ser utilizado inicialmente para amortizar ou quitá-las. Esse é um dos ônus de estar devendo: não poder aproveitar oportunidades como essa para desfrutar os prazeres da vida que o dinheiro pode proporcionar, pelo menos sem peso na consciência.
2 – Não considere a hipótese de as dívidas não serem pagas. A não ser quando indevidas, mas isso acontece em raras situações. Às vezes, são relacionadas a contratos mal resolvidos ou a prestadoras de serviços que tentam se aproveitar da fragilidade dos consumidores.
3 – Encare a situação de frente e com seriedade. Se você assumiu compromissos, faça o possível para honrá-los. O dinheiro costuma respeitar isso. Quem enfrenta seus problemas financeiros normalmente encontra forças e caminhos para superá-los e, muitas vezes, vira o jogo de tal forma que em pouco tempo muda de devedor para investidor.
4 – Corte os gastos supérfluos imediatamente. Reduza também o quanto for possível nos demais gastos, inclusive no essencial. É preciso reduzir despesas para obter sobras de dinheiro.
5 – Faça um levantamento de todas as suas dívidas. Valores, taxas, vencimentos e condições estabelecidas. Verifique se o que está sendo cobrado faz parte do que você acordou.
6 – Verifique se você possui bens que possa se desfazer. Comece com os menos necessários, mas faça também algum sacrifício. É possível sobreviver sem carro, sim.
7 – Procure os credores. Explique a situação e procure renegociar os vencimentos e a eliminação de multas e taxas por inadimplência.
8 – Avalie se você consegue obter alguma linha de crédito mais barata do que as dívidas que você possui. A ideia é trocar dívidas caras por dívidas baratas.
9 – Se você conseguiu apurar algum dinheiro ou reduzir suas despesas, priorize a liquidação das dívidas mais caras e das menores. As caras porque acabam com seu dinheiro e as pequenas porque prejudicam a sua tranquilidade.
10 – Busque fontes de renda alternativas. Férias e finais de semana na praia são para quem está com as contas em dia. É melhor sacrificar os anéis para salvar os dedos. E os seus talentos? Procure encontrar formas de diversificar suas fontes de renda. E, com seu tempo ocupado, as tentações de gastar terão menos oportunidades.
11 – Estabeleça metas. Depois de conhecer, renegociar e reduzir as suas dívidas, é hora de estabelecer um prazo e um plano para acabar com elas. Coloque tudo no papel que parece ficar mais fácil de resolver.
12 – Certifique-se que seus direitos de consumidor estão sendo respeitados. Cobranças abusivas podem ser inibidas por meios legais.
13 – Lembre-se dos transtornos e prejuízos que as dívidas causam. Use essa lição como ensinamento. Esforce-se para acabar com suas dívidas, criar uma reserva para emergências e nunca mais se endividar.
14 – Se necessário, procure ajuda de um profissional. Algumas situações precisam da intervenção e apoio de terceiros. Não raras vezes esse apoio deve vir da área psicológica. Maus hábitos nas finanças decorrem muito mais de problemas ou desequilíbrios nessa área do que por falta de conhecimentos na área de finanças.
15 – A melhor forma de se livrar das dívidas é não se aproximar delas. Evitar tentações, viver e consumir dentro da realidade econômica da família e não gastar mais do que se ganha. Em matéria de finanças pessoais é assim: quem não se programa fica sempre correndo atrás, pagando juros e desperdiçando oportunidades.

 

Por: Michelle Achkar

 

Postado em 10/11/2011

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