Brasil cobra muito, mas desenvolve pouco

quinta, 06 de junho de 2013

Brasil cobra muito, mas desenvolve pouco

A Acime apoia o movimento “A Sombra do Imposto” que sensibiliza a população da importância de conhecer e cobrar boa aplicação dos recursos públicos

 

O movimento, iniciado em 2010, tem como objetivo principal conscientizar a população sobre o impacto da carga tributária para o desenvolvimento do país. Criando essa consciência, pretende-se promover uma grande mobilização que traga mudanças ao sistema Brasileiro. “A Sombra do Imposto” é um movimento apartidário idealizado pela Federação das Indústrias do Paraná – Fiep e articulado através de várias parcerias. A Acime apoia essa ideia, devido a isso, recebeu na manhã dessa terça-feira, 04, o coordenador do movimento, Dorgival Lima Pereira.
A apresentação aconteceu durante a reunião da Diretoria da Acime, e segundo dados apresentados pelo coordenador do movimento, o Brasil está em 5ª no ranking dos países que mais arrecadam impostos, por outro lado é o 30º colocado no retorno dos impostos em forma de serviços a sociedade. Para as empresas brasileiras, 45% de toda riqueza produzida por elas correspondem aos impostos, ou seja, em média para se produzir R$ 100,00, é necessário pagar R$ 45,00 em tributos.
Segundo pesquisas divulgadas em 2010 pelo IBOPE, ficou comprovado que de cada 10 brasileiros 7 acham que não pagam impostos, isso acontece porque muitas pessoas entendem equivocadamente que só se paga imposto quem paga ou declara imposto de renda. Em outra pesquisa divulgada em 2011 comprovou a insatisfação dos brasileiros com os serviços públicos, isso porque de 12 serviços públicos avaliados, apenas 4 foram aprovados.
“O sistema tributário brasileiro atual, restringe e inibe o crescimento, aumenta custos reduzindo assim a competitividade e está moldado para subtrair 60% do PIB brasileiro. No Brasil, uma empresa média gasta 2.600 horas/ano para cumprir suas obrigações com o Fisco, o maior tempo entre 183 países, elas ainda gastam cerca de R$ 43 bilhões por ano para manter pessoal, sistemas e equipamentos no acompanhamento das modificações da legislação tributária,” explica Dorgival.

 

Postado em 05/06/2013

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