Presidente da Acime participa de encontro com Michel Temer em Brasília
terça, 12 de julho de 2016
Presidente da Acime participa de encontro com Michel Temer em Brasília
Em apenas 20 dias no mês de junho, o presidente interino Michel Temer recebeu por duas vezes, no Palácio do Planalto, em Brasília, líderes empresariais dos mais diversos segmentos produtivos. No primeiro encontro, ele falou da importância das empresas para o País sair da crise, voltar a gerar empregos e tornar positivos os indicadores do PIB. Representando os empresários de Medianeira, o Presidente da Acime, Lucas Eduardo Ghellere esteve em Brasília, no dia 30 de junho, para o segundo encontro com o presidente Michel Temer. “Através desse encontro, buscamos fortalecer a representatividade do empresariado de Medianeira e de toda a região oeste do Paraná junto ao Governo Federal, e juntamente com a CACB, apresentar nossas demandas, fortalecendo o setor produtivo, para que todos nós superemos a grave crise política e econômica que atinge nosso país", afirma o presidente da Acime.
Além de reforçar a necessidade de redução do tamanho do Estado e de uma
carga tributária mais equilibrada, Temer ouviu. Um dos consensos dos empresários
é que, além de reformas urgentes, o Brasil precisa de medidas que exigem
firmeza e de um líder capaz de conduzi-las.
Dirigentes e empresários de todas as regiões brasileiras tiveram a chance de
conhecer as prioridades de Temer, que se dirige à classe com respeito e que
divide com ela a responsabilidade de recuperar a confiança do mercado, o
respeito às leis e a valorização do trabalho. Líderes do Paraná e do Oeste
também participaram da audiência, entre eles o presidente da Faciap, Guido
Bresolin Júnior, o presidente da Caciopar, Leoveraldo de Oliveira, e o
presidente da Acic, Alci Rotta Júnior. “Todos voltamos otimistas da capital,
porque há muito aguardávamos posições que, além de enfrentar a crise com
determinação, mostrassem estar no caminho certo”, diz Alci.
No encontro de mais de 500 líderes e empresários, a Frente Parlamentar do
Comércio, Serviços e Empreendimentos entregou uma carta a Michel Temer. Nela
estão apontamentos e anseios de federações e de confederações que representam mais
de 15% do PIB e mais de 16 milhões de postos de trabalho. Os convidados
representam mais de 20 mil entidades organizadas responsáveis por gerar
oportunidades de emprego e renda, impostos e desenvolvimento, segundo o
presidente da CACB, George Teixeira Pinheiro. No documento, as entidades
lamentam a hostilidade que setores produtivos enfrentaram nos últimos anos,
principalmente com perdas significativas às pequenas e médias empresas.
Propositivo
Porém, o documento é propositivo e indica atitudes e posturas que podem
recuperar a economia e a auto-estima nacionais. Os empresários apontam a
ausência de políticas públicas para o fomento e a manutenção de empregos, a
falta de equilíbrio entre o aparato burocrático, políticas públicas
assistenciais e a capacidade de o setor produtivo de custeá-las. As medidas, de
acordo com a Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo,
exigem firmeza e um líder capaz de conduzi-las. “É o momento de unir forças
contra soluções despropositadas de aumento da carga tributária e da manutenção
de um Estado inchado e incapaz de atuar. É hora de apontar soluções, travar
metas e trabalho incessante em prol do povo brasileiro”.
Reformas e ajuste fiscal
Uma das queixas de quem gera empregos e oportunidades é a elevada carga
tributária, principalmente quando comparada à precariedade e à insuficiência
dos serviços públicos. Empresários pediram ao presidente interino Michel Temer
agilidade na apresentação e aprovação, em conjunto com o Congresso, das
reformas que o Brasil há tanto precisa para se modernizar.
As entidades do setor produtivo defendem as reformas tributária,
previdenciária, trabalhista e a adoção de medidas de equilíbrio fiscal sem que,
para isso, a atual carga tributária cresça. A aprovação do projeto das terceirizações
também está na pauta, bem como a regulamentação do trabalho intermitente, de
forma a propiciar, tanto ao empregador quanto aos empregados, diferentes
formatos de contratos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, peça-chave da equipe econômica do
governo interino, participou dos dois encontros com autoridades empresariais de
todo o País. Nas duas ocasiões, ele falou sobre seu otimismo de recuperação de
fundamentos essenciais à economia nacional e do papel que, juntos, governo e
setor privado, têm para melhorar de forma ampla resultados e em pouco tempo
reverter a curva da recessão que tantos prejuízos trazem ao Brasil nos últimos
anos.
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